Por um terceiro dia consecutivo, as forças pró-governamentais estão batendo o acampamento da Gota Oriental, a leste de Damasco, controlada pelos rebeldes, matando pelo menos 66 pessoas hoje, disse o Sírio Human Rights Watch.
O bombardeio intensivo de artilharia de artilharia e aviação na Gutão Oriental desde domingo resultou em um total de mais de 210 civis mortos, incluindo cerca de 60 crianças, em um prelúdio para um ataque terrestre no enclave assediado.
De acordo com o Observatório, 17 civis foram mortos no domingo, 127 na segunda-feira e 66 na terça-feira. Até hoje 850 pessoas ficaram feridas.
Ao mesmo tempo, seis hospitais no enclave foram bombardeados durante as últimas 48 horas, três dos quais estão fora de serviço e dois em parte, disse Panos Moumtzis, coordenador regional da crise na Síria do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados.
De Bruxelas, o negociador-chefe da oposição síria, Nasr Hariri, disse que o bombardeio intensivo era um "crime de guerra" e exigiu uma maior pressão internacional sobre o presidente sírio, Bashar al-Assad, para cortar a campanha agressiva.
Os membros da equipe de resgate apontam que os ataques aéreos criaram um "estado de terror" entre as pessoas do enclave rebelde, onde as Nações Unidas calculam que cerca de 400 mil pessoas vivem.
Facções armadas da área bombardearam Damasco hoje, matando seis pessoas e ferindo 28, informou a televisão estatal síria. O exército sírio respondeu atingindo alvos para lutadores, de acordo com a agência estatal de notícias SANA.
Proteção Civil no leste da Qaeda informou que o avião hoje atingiu Kafr Batna, Sagba, Hammurie e outras cidades.
"Os aviões de guerra nunca deixam o ar", disse Shiraz Mahmud, porta-voz da proteção civil, observando que as forças do governo bombardearam casas, escolas e instalações médicas.
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